INSTITUCIONAL

Momentos difíceis

 A extinção das cláusulas econômicas da Organização Internacional do Café (OIC), em 1989 e do Instituto Brasileiro de café (IBC), em 1990, acabaram com os mecanismos e políticas de proteção e garantia dos preços. Essas e outras mudanças ocorridas nos âmbitos político, econômico e institucional brasileiro e mundial, expuseram a cafeicultura nacional a um ambiente de elevada competitividade.

Com isso, a COCCAMIG que já havia realizado uma negociação de 4.000 (quatro mil) sacas de café com o Japão, sentiu-se na necessidade de fazer um empréstimo junto ao BNCC - Banco Nacional de Crédito Cooperativo (extinto) para cumprir com as obrigações contratadas. A retirada do governo desse setor da economia conduziu a uma maior instabilidade dos mercados e, conseqüentemente, a exposição do setor. 

 A partir daí começou a sofrer o impacto desta mudança. Com isso, a COCCAMIG iniciou uma fase de momentos difíceis, sendo amparada, a todo momento, pelas Cooperativas filiadas. Esta união favoreceu para que todos os seus compromissos fossem cumpridos no âmbito do mercado externo, em nada sendo prejudicada a imagem do sistema COCCAMIG. 

 Ultrapassada a fase de dificuldade foram buscadas novas alternativas e possibilidades para que a COCCAMIG se convergisse para obter resultados mais favoráveis. No setor de comercialização de café, optou-se pela prestação de serviços da venda com o faturamento direto da filiada para o comprador/exportador.